sexta-feira, 7 de março de 2014

Cosplays da semana

quarta-feira, 5 de março de 2014

Raychuk Moore - Slave Leia

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Você sabe o que é Cozy Mystery?

Os 'cozy mysteries', muitas vezes chamados apenas de 'cozies', são uma parte da literatura de crime/mistério onde o sexo e violência têm apenas uma pequena participação e são inclusive tratados de maneira cômica. O crime em si, bem como a busca pela identidade de quem o cometeu, acontece em uma comunidade pequena e íntima. O termo foi utilizado pela primeira vez no final do século 20, quando vários autores produziram conteúdo em uma tentativa de recriar a Era de Ouro da Ficção Policial.

O detetive típico destas histórias é amador, mulher, intuitivo, estudado e normalmente possui um trabalho que o mantém em constante contato com outros moradores da sua cidade ou região (bibliotecário, professor, dono/vendedor de loja, repórter). Já os criminosos, geralmente não são psicopatas ou serial killers, e sua prisão é feita sem violência. Usualmente são membros da comunidade e o crime é feito por ganância, inveja ou vingança. Nada disso é obrigatório, o importante é que seja uma leitura agradável, relaxante. Cozy em inglês significa relaxante.

Para quem imagina como seria um livro assim, basta pensar nos livros de Agatha Christie ou Georges Simenon, ambos autores publicados no Brasil, e bem conhecidos.

Parece violento, não?
Infelizmente, existem poucas publicações no Brasil que não sejam da Agatha Christie ou Georges Simenon. Claro, algumas séries e escritores já tiveram suas edições em português, como por exemplo a série de Lillian Jackson Braun: The Cat Who... aqui foi publicada como O Gato Que, e teve 3 edições em português: O gato que tocava Brahms, O gato que conhecia Shakespeare e O gato que conhecia um cardeal. É difícil dizer que livros desse estilo já foram publicados no Brasil, tanto pela escassez de títulos, quanto pelo desconhecimento do sub-gênero, já que todos são catalogados como Ficção Policial/Crime. A maneira mais fácil é navegando pela internet, visitando blogs de scans de livros, vendo as capas e títulos lançados nos anos 90.

Podemos até dizer que Agatha Christie é a grande responsável pela base de fãs que o gênero possui. Os livros da Rainha do Crime são bem populares entre os fãs de histórias de detetive, e ao ir em busca de mais, os leitores acabam por cair neste mundo de detetives amadores, aposentados, velhinhas que tricotam ou adultos que são apaixonados por gatos.

Além de livros, o gêneros também possui filmes e seriados, como Miss Fisher's Murder Mysteries, os seriados antigos de Sherlock Holmes, assim como os seriados e filmes baseados em Miss Marple e Poirot.

Para mais informações sobre livros e seriados do estilo, sugiro os seguintes blogs e sites: Cozy-Mystery, Cozy-Mystery Blog, Cozy Mysteries Unlimited, Amazon Top 100 Cozy. Também recomendo entrar na comunidade no GoodReads.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Vídeos da semana #1

A semana está terminando, e para animar a sexta-feira, nada melhor do que alguns vídeos. Você vai ver: Dog Metal (ou quase isso), Trava-língua Nível Ninja, Aranhas assassinas controladas remotamente e quanto de indenização a polícia tem que pagar por causa do Robocop.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Uma aventura LEGO - Tudo é incrível!

Domingo foi dia de assistir Uma Aventura LEGO (The LEGO Movie) em 3D. Eu estava curioso e animado com ele, até por que já tinha visto elogios e valeu muito a pena. Confira a sinopse:
A aventura animada em 3D conta a história de Emmet, uma minifigura LEGO® seguidora de regras e perfeitamente comum, que é erroneamente identificada como a pessoa mais extraordinária e a chave para salvar o mundo. Ele é recrutado para integrar uma sociedade de estranhos e seguir uma jornada épica para deter um tirano, uma viagem divertida para a qual Emmet vai totalmente despreparado.
A premissa é bem batida, claro, mas o que importa é como essa história é contada, pois as piadas são boas, e com um bom timing, e o visual também foi feito com muito cuidado. Absolutamente TUDO é feito como lego e até a fumaça e as ondas se movimentam como legos sendo montados e desmontados. A participação do Batman também é impagável, assim como foi legal ver outros personagens e personalidades famosas como LEGO: Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Gandalf Dumbledore, Abraham Lincoln, entre outros. Até o lego astronauta da década de 80 aparece, inclusive com o capacete quebrado. Ótima atenção aos detalhes, e deixa difícil não ficar com vontade de conseguir estes bonequinhos para ter na coleção. Eu pessoalmente adorei o Abraham Lincoln, Dumbledore e Gandalf, assim como claro, o Batman.

Good Cop/Bad Cop em um só corpo

A velocidade e andamento da história também ficaram bons, e inclusive o teor das piadas. No começo admito que fiquei com um pouco de receio de que o filme poderia ter ficado meio infantilizado, mas essa impressão durou pouco, e logo começou a ação: Emmet conhece Megaestilo, e tem início uma ótima sequência de resgate, quando o mesmo é preso pelo policial bom/mau, que certamente tem problema quanto à dupla personalidade (ou duas caras na mesma cabeça). Vitruvius, Batman, Presidente Negócios, Benny (o astronauta) e Uni-Gata também compõe o resto dos personagens mais memoráveis, cada qual com adicionando algumas boas cenas cômicas ao filme.



Enfim, sem entrar em mais detalhes, é um filme divertido, engraçado, bem-feito, e com uma boa lição de moral e um forte incentivo para que liberemos nossa criatividade, sem ter que montar cada casa, cada veículo do LEGO seguindo instruções. Isso serve não apenas para as pecinhas do brinquedo, mas sim para toda a vida, afinal não queremos acabar como o Emmet do começo da história: tão 'encaixado' que o seu perfil batia com todas as pessoas registradas no sistema, e mesmo colegas de trabalho que ele tinha cumprimentado de manhã, à noite nem se lembravam mais dele. Claro que o filme é também um incentivo a comprar bonecos e cenários do brinquedo, mas isso já sabíamos que iria acontecer. O importante é que aconteceu por termos à mão um filme divertido, e que nos deixa com vontade de começarmos a montar, montar e montar. Se for para se divertir de maneira criativa, então já me dêem uma caixinha de LEGO para brincar. Até mais!


Brinde: Fiquem com um vídeo de 'erros de gravação' do filme.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dica de seriado: Bored to Death

Bored to Death é um seriado não muito conhecido, mas que eu recomendo muito. Engraçada, leve, boa pra dar umas risadas e curtir um pouco a noite. A série conta com os atores Jason Schwartzman (Jonathan Ames), Zach Galifianakis (Ray Hueston) e Ted Danson (George Christopher) nos papéis principais. Foi criada por Jonathan Ames (sim, o mesmo nome do personagem principal) e estreou nos EUA em 2009, tendo 3 temporadas e 24 episódios até o seu cancelamento em 2011.


A série conta a história de Jonathan Ames, um escritor de livros de mistério, alcoólatra, que sofre bloqueio criativo e não consegue escrever nada de proveitoso. Cansado com essa situação, resolve virar detetive particular freelancer. Com a ajuda de seu editor George Christopher e do seu melhor amigo, um escritor de historias em quadrinhos chamado Ray Hueston, Jonathan entrará numa história de mistérios que ele próprio costuma escrever em seus livros.
Eu assisti essa série com os meus pais, e  devo dizer que rimos muito. Os três sempre querendo maconha, sempre tentando resolver as situações do pior jeito possível, e cada vez piorando mais as coisas. Você é obrigado a se perguntar: como esse cara resolve algo? ou como ele ainda não morreu? Algumas situações são tão surreais que não nos resta outra alternativa a não ser cair na risada. Zach Galifianakis claro que cumpre muito bem seu papel (quem viu Se Beber não Case pode imaginar), mas Jason Schwartzman e Ted Danson não ficam nem um pouco atrás. Eu diria que eles formaram um ótimo trio, e que tiveram uma ótima sintonia ao sincronizar os desejos de seus personagens: Vinho (Jonathan), Sexo (Ray) e Maconha (George).


Importante mencionar também as atividades de Ray e George. Ray é desenhista de quadrinhos, e possui o seu próprio super-herói, o Super Ray (claro). Ele é uma versão barbuda e pintuda (sim) do super-homem, com um uniforme ainda mais chamativo. Quando aos atributos, ele os usa para combater o crime. Sim, você entendeu certo. Já George é um libertino editor de revista de New York, viciado em mulheres e maconha. É, acho bom dar a chance a esse seriado!

Super Ray possui até cosplayers

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O mundo perdido - Livro de Arthur Conan Doyle

Apesar de mais famoso por suas histórias do detetive Sherlock Holmes, Conan Doyle também escreveu histórias de terror, ficção científica, fantasia, romances, poesia, ficção histórica e livros que não são de ficção. Juntamente com Sherlock Holmes, outro personagem que ele tornou conhecido, embora não tanto quanto o primeiro, foi o Professor Challenger. Sua estréia foi no livro O Mundo Perdido (The Lost World), publicado em 1912. No Brasil, houveram várias traduções, sendo as mais conhecidas feitas em 1958 e 1998.

Capa de O mundo perdido - Arthur Conan Doyle
Capa de uma das edições brasileiras

Ele conta a história de uma expedição científica liderada pelo Professor Challenger a um platô na Amazônia, onde animais pré-históricos que deveriam estar extintos ainda vivem. O livro também retrata a guerra entre nativos e criaturas que se assemelham a macacos.