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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

The Twilight Zone - Além da Imaginação

“Há uma quinta dimensão além daquelas conhecidas pelo Homem. É uma dimensão tão vasta quanto o espaço e tão desprovida de tempo quanto o infinito. É o espaço intermediário entre a luz e a sombra, entre a ciência e a superstição; e se encontra entre o abismo dos temores do Homem e o cume dos seus conhecimentos. É a dimensão da fantasia. Uma região Além da Imaginação.”

É assim que começam os episódios do seriado The Twilight Zone, que no Brasil ficou conhecido como Além da Imaginação. A série originalmente foi produzida de 1959 a 1964, contando com 5 temporadas, e a cada episódio contava uma história que envolvia ficção científica, mistério e fantasia. Ela teve 156 episódios, sendo 92 produzidos por Rod Serling, seu criador e principal roteirista. Pode-se dizer que os precursores deste seriado foram os programas de rádio mais antigos, como The Weird Circle e X Minus One.


Renovação - Segunda Série

A segunda série foi produzida de 1985 a 1989. Foi a decisão de Serling em vender sua parte da série de volta para a rede que, eventualmente, permitiu uma nova série Além da Imaginação. Como uma produção interna, a CBS ganhava mais produzindo Além da Imaginação do que ganharia com a compra de uma nova série produzida por uma empresa externa. Mesmo assim, a rede demorou a considerar a refilmagem, recusando ofertas da equipe de produção original de Rod Serling e Buck Houghton e, posteriormente, do cineasta Francis Ford Coppola. Apesar da resposta morna para Twilight Zone: The Movie, uma homenagem de John Landis, Steven Spielberg, Joe Dante, e George Miller para a série original, a CBS deu à nova Twilight Zone o “cartão-verde” em 1984, sob a supervisão de Carla Singer, então vice-presidente de Drama Development. Enquanto o show não chegou nem perto de obter a popularidade duradoura do original, alguns episódios – incluindo a história de amor “Her Pilgrim Soul” e “Dream Me a Life”, de J. Michael Straczynski – foram aclamados pela crítica. Em uma homenagem à série original, o “teaser” no começo do show tem um vislumbre ondulado breve de Rod Serling.

Filme e Terceira Série

O filme Twilight Zone: The Movie foi realizado em 1983, com produção de Steven Spielberg, estrelando Dan Aykroyd, Albert Brooks, Vic Morrow, John Lithgow e Scatman Crothers. O filme se utiliza de três episódios clássicos da série original, e inclui uma nova história. John Landis dirige o prólogo e o 1º segmento, Steven Spielberg dirige o 2º, Joe Dante o 3º, e George Miller dirige o segmento final. O episódio dirigido por Landis se tornou notório porque ocorreu um acidente de helicóptero durante a filmagem, com a morte do ator Vic Morrow e dois atores infantis.

A primeira temporada original está disponível no Brasil.Dê uma olhada aqui
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Capa da Edição Definitiva

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Doctor Who 50 anos: The Day of the Doctor

Este sábado tivemos o especial do Doctor Who: The Day of the Doctor. Fui para Curitiba assistir no Cinemark do shopping Barigui. Devo dizer uma coisa: Foi ótimo! Tanto o filme, como a viagem, e a experiência de ver um especial do Doctor em tela grande e 3D. Infelizmente foi curto, apenas 76 minutos, mas valeu. Para aqueles que não conhecem Doctor Who, um pequeno resumo:

Primeira abertura de Doctor Who

O seriado começou a ser exibido a 50 anos atrás (por isso o especial de 50 anos, claro), e tinha uma verba extremamente limitada. Se compararmos Star Trek (que tinha uma grande restrição orçamentária) com Doctor, poderíamos dizer que Star Trek estava esbanjando dinheiro. Mesmo assim, deu certo. Com episódios de 20 minutos de duração, e histórias que variavam na quantidade de episódios, a cada nova aventura o Doctor nos levava para um diferente local do tempo e do espaço. E é basicamente sobre isso de que se trata a série: um homem pertencente a raça dos Senhores do Tempo, que viaja pelo tempo e pelo espaço, conhecendo, travando batalhas e encantando todo mundo. A marca registrada da série é a TARDIS, sigla para Time and Relative Dimension(s) In Space. Ela serve como nave espacial, e antes que você se pergunte como deve ser viajar pelo espaço dentro de uma pequena caixa de telefone público, é válido mencionar: It's bigger on the inside (É maior por dentro).

A TARDIS por dentro

Aliás, neste momento você pode estar se perguntando: Por que uma cabine de polícia? Bem, a Tardis deveria se adaptar sempre ao ambiente onde está, mas logo no primeiro episódio, quando o Doctor, sua sobrinha (###) e dois professores da mesma vão para a época das cavernas, ela fica travada no estado anterior: a cabine de telefone da polícia. Claro, isso na verdade foi feito por que não se tinha dinheiro para criar algum objeto novo a cada história. Sem querer, criaram o símbolo da maior série televisiva que já tivemos: A cabine azul do Doctor Who. Outro ponto chave da série foi também criado para resolver um problema: as regenerações. Basicamente, quando um Senhor do Tempo é mortalmente ferido, ele se regenera, o que o torna de certa forma, imortal. (Ele pode ser morto se form ferido novamente antes de se regenerar). Mas isso apresenta um problema já que atores envelhecem, e mesmo a melhor equipe de maquiagem não iria manter o William Hartnell igual (e vivo) até hoje. Como resolver? Simples, a cada regeneração o Doctor troca de corpo. Uma nova pessoa, com as mesmas lembranças e uma personalidade bem aproximada à sua encarnação anterior. Com isso, é possível trocar de ator, e ainda dar ao mesmo a possibilidade de dar a sua própria interpretação ao personagem, desde que mantidas algumas linhas gerais.

Doctors até agora

Durante todos esses anos, é claro que a série já teve seus altos e baixos, mas o que importa é que ela se renova e alcança novos fãs. A grande prova disso é ter comemorado o aniversário de 50 anos (recorde no Guinnes Book) com um simulcast (transmissão simultânea) de um episódio especial em 3D nos cinemas do mundo todo. E claro: a transmissão bateu o recorde de maior simulcast já feito. *palmas* E é este o ponto principal deste post:

Doctor Who 50 anos: The Day of the Doctor

Fui com a minha namorada e mais alguns amigos para Curitiba, ver o especial no Park Shopping Barigüi. Eu fui com blazer e gravata borboleta, pois bow ties are cool. Como bônus, isso serviu pra me chamarem de 'Doctor' quando cheguei no shopping, hahaa. Como chegamos cedo, aproveitamos para tomar um café e passear no shopping. Fomos no fliperama, onde tinha várias daquelas máquinas que dá tickets e depois você troca por brindes. Não jogamos nenhuma, mas foi legal ficar passeando por lá. Uma passadinha na FNAC também, pois como todo bom nerd, a gente gosta de livros e comics. Voltando ao cinema, tinham muitos Doctors, Amelia Ponds, e pessoas com camisetas e acessórios do Doctor Who. Foi muito legal ver o pessoal empolgado com o especial, e ver que tem bastante fãs aqui pelo sul do Brasil. Já dentro da sala, teve agradecimento ao pessoal que deu uma força, pressionando o Cinemark a levar o especial para outras cidades além de Rio e São Paulo.

Agradecimentos

Então começa o especial que conta quando o 10º e 11º doutores se encontram com uma encarnação sua que nunca ousam mencionar ou sequer lembrar: o doutor que veio entre o 8º e o 9º, que foi quem (a princípio) destruiu seu planeta natal, Gallifrey, junto com todos os Senhores do Tempo, juntamente com os Daleks, seus inimigos. Eles se encontram no momento em que, na sua linha do tempo, a encarnação esquecida estava a ponto de realizar o passo decisivo para acabar com a Guerra do Tempo, destruindo a todos. O especial se passa em 3 tempos diferentes: os dias atuais com o 11º doutor e clara, o século 16 com o 10º doutor e a rainha Elizabeth I, e o último dia da Guerra do Tempo em Gallifrey com o doutor 8.5/War Doctor (agora bagunçou toda a contagem).

Minhas opiniões quanto ao especial:

Gostei
  1. Três doutores juntos;
    1. Mostra o 4º em uma participação no final. Foi muito bom;
    2. Mostra um relance do Capaldi como 12º (ou 13º) - Claro que todos gritaram um monte;
  2. Mostra finalmente algo da Guerra do Tempo, e principalmente, o dia em que o doutor terminou com ela;
  3. Explica a relação do doutor com a rainha Elizabeth I;
  4. 3D, cinema, tela grande, exibição simultânea no mundo todo, um monte de viciados em Doctor Who no mesmo cinema;
  5. Introdução com os Sontarans explicando a boa etiqueta nos cinemas;
  6. Introdução com a abertura original da primeira temporada.
Não gostei (ou podia ser um pouco melhor)
  1. Não teve o 9º. Não que fez falta, mas saber que não teve por que o Eccleston não quis filmar, me deixou curioso pra saber qual seria o papel do 9º no especial;
  2. Podiam ter mostrado o 8º, além daquele mini-episódio que disponibilizaram online na semana anterior ao especial;
  3. Achei que o doutor 8.5 (War Doctor) iria ser um pouco mais 'durão' ou bad-ass. Até por que no mini-episódio em que mostra o 8º pronto para se regenerar, ele diz que precisava ser um guerreiro na próxima.
    1. Apesar disso, devo dizer que gostei bastante dele. Só esperava algo diferente.
Agora resta ver como será o Capaldi como próximo Doctor, e quem será a companion dele. Tem gente querendo a garota do cachecol. Eu acho que um Sontaran ia ser massa (brinks). Agora, algo que o pessoal está pedindo, e eu concordo plenamente é: deveria ter um

A garota do cachecol
E que venha o 12º Doctor

 
Tom Baker, o 4º Doctor

O melhor cast de todos

Três Doctors
E que venha a nova temporada e novo Doctor